Olhos furta cor - O jogo da verdade
Olhos Azuis - O filme
Um filme de José Joffily, roteirizado por Paulo Halm, Jorge Durán e Melanie Dimantas.
Olhos Azuis tem um arco-íris em sua história. Filme totalmente merecedor de todos os prêmios qe vem adquirindo no decorrer de cada exibição, incluindo de melhor filme recebido no Festival de Paulínea-SP em 2009.
A história apresenta um fato real de forma não documental, José Joffily faz uma crítica mostrando toda a forma que um estrangeiro é tratado nas salas de imigração dos EUA como a do aeroporto JFK, em Nova York, essa forma nada amigável e totalmente fora dos padrões teve um certo aumento depois do fatídigo 11 de setembro.
Com atores brasileiros como, Cristina Lago (Bia)e estrangeiros como David Rasche (Marshall).
José Joffily dirige a obra de forma que o espectador sinta, viva, cada momento, desde as risadas de fatos irônicos, até momentos de pura raiva, a ter vontade de penetrar na tela e ter a oportunidade d fazer justiça com as próprias mãos.
Trabalhado em cores, som e movimentos, é passado dentro de uma sala de espera da imigração estadunidense, onde todas as cores retinícos se encontram e onde todos os olhos se cruzam num constante analizar.
Mais que um jogo de ações, o grande jogo da verdade, um filme politicamente correto, onde um preconceituoso chefe, respeitado e aclamado por seus subordinados, está a minutos de retirar sua aposentadoria comete todas as atrocidades possíveis.
Olhos Azuis versus Olhos Pretos, mas que na verdade é mais um olho turvo contra todas as retínas desisperadoras, que já adquirem um olhar duvidoso, em entrar nos Estados Unidos da América.
O roteiro apresenta o lugar, a situação que ninguém gostaria de estar, mas que todos que tem seu alvo o país do Tio Sam, são obrigados a ficar por minutos, horas e/ou dias. Sempre sendo constrangidos, humilhados, atacados verbalmente, e no caso do fime, muito mais que isso.
como diz popularmente 'Aqui se faz aqui se paga', Mr Boss, Mr Blue Eyes, teve seu dia de cão, depois de muitos anos sendo o Caçador.
José Joffily, faz um lindo contraste emocional e visual, usando cores escuras, um azulado para as lembranças indesejadas de seu momento de officer, e uma paleta de cores vivas para sua incessante e difícil procura pelo perdão imperdoável, que ele o recebe sem receber.
Uma morte que vêm por meio de doença, porém é perceptível que morta sua alma já estava. Entretanto, mostra uma certa vontade de viver ao dançar na alegre música da vida, no Sertão Nordestino, numa cidade pacata a caminho de Petrolina, mas que terminar de morrer depois de perceber que os seus turvos olhos não permitiam ver que todos somos olhos de todas as cores, de todas as nações, e ensina a todos que existe muito mais do que sabemos. Como quando ele demonstra ter aprendido uma lição com um certo médico que foi para estudar nos EUA, ams que desejava voltar para seu país de origem, porque desejav apenas estudar medicina para poder salvar seu povo das doenças e não para poder ganhar dinheiro, afinal se não pode salvar quem você ama, de nada te serve a medicina, e ele amava seu povo e seu pai que estava morrendo.
É um filme para todas as retinas, brasileiras, ou não.
Joffilly fez algo super interessante, em usar atores estrangeiros, e se utilizou da legenda em português. Fui acompanhada por duas amigas, uma da Colômbia e uma outra da Bolívia, ambas adoraram o filme, e compreenderam toda a história.
Olhos Azuis é um filme que te faz pensar, examinar se vale a pena passar por certas situações, ou se realmente vale a pena não passar, e deixar seu sonho morrer sem lutar, sem mostra para o que veio, e fica bem claro que se a justiça não éfeita pelas mãos, os olhos a fazem com um simples e ingênuo olhar de criança.
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