Robôs também amam!

31/10/09



Um filme, mais que uma animação, lição de amor entre homens e uma interação Homem-Terra.
Wall-e, um apaixonante robô, não tem como não se apaixonar por ele, nas primeiras cenas o telespectador já se prende no filme e fica até o fim.
Um atrapalhado e solitário robô, não mais solitário porque tem uma simpática baratinha que lhe faz companhia.
Uma animação da Pixar filmes, dos mesmos criadores de 'Carros', Wall-e é um filme para toda família.
Ele, passa parte de sua vida numa rotina sem diferencial, limpando toda a sujeira feita pelos homens na face da Terra, enquanto toda a humanidade viaja num "cruzeiro" espacial, onde todos vivem sentados nada fazem, tem máquinas para tudo, não muito diferente de nossa atualidade, que temos que apenas apertar alguns botões e pronto. Mas, o filme é passado anos à frente de nós, então é um tanto mais sofisticada, evoluída a tecnologia. O ambiente é um "paraíso" espacial, mas com toda tecnologia, se torna impossível se perceber tudo que se tem.
Enquanto todos se "divertem", sim entre aspas, porque se ficar sentado, conversando através de uma tela, com a pessoa que se está ao lado, e engordando, se isso for diversão, então meu conceito está errado.
Wall-e, inicia mais um dia, que até então não seria tão diferente dos outros, até que, chega uma diferente criatura, toda branquinha, diferente dele. Assustado, com medo, porém cheio de curiosidade, começa tentar uma aproximação, o novo robô programado para achar vida verde na Terra, que é lixo puro, atira em tudo que se mexe, e com mais medo ainda fica o robô mais fofo do cinema. Até que ele consegue se aproximar, e começam uma diferente amizade.
Wall-e leva Eva até sua casa, e apresenta as coisas que ele acha legal no meio do lixão e vai colecionando, e Eva num mundo diferente, acaba por quase tudo destruir. Não podia ser diferente, Wall-e, por Eva se apaixona, tenta copiar ao filme que ele sempre viu, e que acha lindo, atos simples que fazem toda diferença, um caminhar ao luar, uma romântica música de fundo, e segurar a mão da amada.
Eva, por sua vez, não deixa Wall-e segurar em sua mão, e Ele vai tentando conquistá-la, até que lhe mostra uma planta que achará no meio de tanta sujeira, Ele dá para Eva, e Eva que está programada para levar algo verde para a base, acaba colocando a planta dentro de si, e desligando. O simpático robô, fica desisperado, achando que sua amada tinha esgotado toda energia, e tenta fazer de tudo para reanimá-la.
A nave que levou Eva volta, e a pega de volta, e Wall-e gruda na nave para acompanhar Eva, ai começa uma nova jornada.
Com suas atrapalhadas, Ele, acaba fazendo as pessoas enxergarem o que toda a tecnologia não permite, quem queria namorar, acaba por namorar na realidade, não mais por amores virtuais.
Wall-e, de pequeno, solitário, apaixonante e apaixonado robô, consegue transformar una hunanidade, mesmo sem saber o que fizerá, sua única meta era de reencontrar, e conquistar sua amada Eva.

Um filme maravilhoso, todos deviam aprender com o Wall-e, um robô mais humano que qualquer humano.
Todos somos capazes de amar, de cuidar, de sonhar com um amor eterno e verdadeiro, basta sabermos olhar com cuidado e fazer de tudo para conquistá-lo. E todos temos que cuidar do planeta que temos para um futuro não muito longe não acabarmos como a humanidade apresentada em Wall-e.

Cristiane Santos Machado

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